O objetivo deste artigo é discutir sobre o estereótipo da atuação profissional das mulheres no campo da Arquitetura e do Urbanismo no Brasil, desde de 1923 até 2020, a partir da análise de revistas especializadas (A casa e Guanabara/Arquitetura), do Boletim do Instituto dos Arquitetos do Brasil / Departamento de São Paulo - IAB e o recente diagnóstico do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil - CAU/BR (2020). Este trabalho é resultado parcial de investigações e discussões que acontecem na pesquisa “Arquitetas e Urbanistas (des)conhecidas” da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia - UFBA e pretende associar os resultados encontrados com o diagnóstico realizado pelo CAU/BR através de uma análise quantitativa e qualitativa. Com isso, pretendemos fomentar uma reflexão sobre como as arquitetas ocupam e se inserem no campo profissional, evidenciando um padrão na atuação das mulheres, com poucas mudanças significativas ao longo dos anos, tanto na graduação quanto na própria prática profissional.