Este trabalho discute os impactos do pensamento feminista na configuração espacial das cidades. Analisa o pensar masculino escondido em um discurso de neutralidade dos espaços, e entende que as regras de gênero disfarçadas nesta falsa neutralidade criam espaços separados para mulheres. Analisa, ainda, o entendimento de que as ruas são espaços de manifestações e contradições para as mulheres, pois reflete as regras do patriarcado em sua origem e transforma as ruas em um palco de manifestações dessas regras. Discute também a condição da mulher na esfera privada e suas consequências nos estudos das cidades.